
PLUS SERVICE ASSESSORIA E CONSULTORIA AMBIENTAL
ARBORIZAÇÃO
1.0 - PLANO DE MANEJO
O Plano de Manejo significa elaborar e compreender o conjunto de ações necessárias para a gestão e uso sustentável dos recursos naturais em qualquer atividade no interior de uma área e em seu entorno de modo a conciliar, de maneira adequada e em espaços apropriados, os diferentes tipos de usos com a conservação da biodiversidade.
O processo de elaboração do Plano de Manejo é um ciclo contínuo de consulta e tomada de decisão com base no entendimento das questões ambientais, socioeconômicas, históricas e culturais que caracterizam uma área e a região onde esta se insere.
2.0 - INVENTÁRIO FLORESTAL
É o inventário florestal a 100% com características básicas da vegetação estudada. O censo florístico é o registro com informações qualitativas e quantitativas sobre as espécies vegetais ocorrentes em uma determinada área. São coletadas informações sobre o estado fitossanitário de cada indivíduo e dados dendrométricos: número de indivíduos por espécie, DAP, CAP, altura, família, nome popular, referência geográfica, entre outros).
O inventário florestal é uma ferramenta para o planejamento das atividades de exploração e do manejo da área em questão. A aplicação do inventário florestal vai de encontro ao objetivo principal do tipo de levantamento desejado, desde o reconhecimento de uma área a ser manejada e/ou um diagnóstico dos danos causados à vegetação remanescente após intervenções. Segundo Soares et al. (2006) existem diferentes tipos de inventário florestal, a saber: censo ou inventário 100%; amostragem; temporários; contínuos; exploratório; de reconhecimento e detalhado.
3.0 - ANÁLISE DE RISCO DE QUEDA DE ÁRVORES
Árvores urbanas, principalmente aquelas isoladas, têm maior propensão à queda. Essa afirmação é verdadeira e tem registros científicos. Uma série de fatores corrobora para que árvores isoladas sejam mais vulneráveis, tais como: maior exposição a ventos, solos pobres e compactados que dificultam o enraizamento, copas descaracterizadas que muitas vezes deslocam o centro de gravidade do espécime, corte das raízes de sustentação para construção de passeios e outras estruturas urbanas, abalroamento por caminhões, ônibus e outros veículos.
A análise de risco de queda de árvores é uma lista de n fatores que são levados em conta no momento de uma inspeção em um determinado indivíduo arbóreo, por exemplo, são analisadas as extensões das necroses (matéria apodrecida) no tronco, acometimento por pragas (cupins e fungos), injúrias mecânicas de raízes, copa, idade, espécie, condições climáticas da região, etc.
4.0 - PROJETOS DE ARBORIZAÇÃO E REARBORIZAÇÃO
Função dos Projetos de Arborização e Rearborização
Projetos de Arborização e Rearborização Urbana são grandes ferramentas para prevenir transtornos futuros, pois propõem a implantação de um conjunto de árvores em uma dada área, de forma a não haver conflitos entre esse e as estruturas adjacentes (prédios, postes, luminárias, cabos, etc).
Áreas Particulares
Áreas particulares onde se queira implantar pomares, alamedas em sítios e chácaras, cercas-vivas, são susceptíveis a projetos de arborização e rearborização, uma vez que é necessária a escolha da espécie certa, do espaçamento também correto, além de outras variáveis que definem o resultado final. Tal resultado se traduz em árvores longevas, que florescem abundantemente e se for ocaso, dão frutos saudáveis.
Projetos para Empresas
Empresas (sejam indústrias, galpões, escritórios) atualmente prezam por áreas verdes e por isso mesmo têm a necessidade de promover estes espaços com uma característica muito evidente: o custo deve ser baixo. E somente através dos projetos de arborização e rearborização é que esse custo baixo será alcançado; de outra forma sempre haverá gastos inoportunos com podas, controle de pragas, queda de árvores e perdas materiais substanciais.
Condomínios Residenciais
Os condomínios residenciais demandam de projetos de arborização e rearborização tais como a arborização urbana pública, ou seja, a área é privada, porém o uso dos espaços comuns do condomínio tem conotação pública. Condomínios residenciais têm ruas, avenidas, alamedas, praças e outras áreas abertas. Dessa forma a implantação de um bom projeto para a arborização destes espaços é muito importante. Não basta o projeto paisagístico apenas, há de se levar em conta questões ecológicas, biológicas e fisiológicas do componente arbóreo.
5.0- ASSESSORIA E ACOMPANHAMENTO À ATIVIDADE DE PODA, SUPRESSÃO E TRANSPLANTE DE ÁRVORES
Atualmente a atividade de poda de árvores no Brasil é incipiente, em vias de ser regularizada através da ABNT Projeto “Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas – Parte 1: Poda (2º Projeto)” – 103:000.00-003/01.
A Plus Service detém de grande experiência em poda de árvores urbanas, tendo atuado nos últimos anos atendendo empresas de peno, médio e grande porte. Dessa forma, sempre esteve próxima dos circuitos de atualização na área, como congressos e seminários, além de promover aos seus colaboradores treinamento para a atividade.
As boas práticas de manejo de vegetação urbana (leia-se poda, supressão e transplante de árvores) é ainda uma atividade exercida, em sua maior parte, por jardineiros e podadores práticos, sem contato com as normas de segurança, sem conhecimento sobre a biologia e fisiologia das árvores e por isso ocasionando freqüentemente acidentes e perda da vegetação.
6.0 - CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIMES ISOLADOS
Diagnosticar árvores isoladas pode prever doenças e aumentar seu tempo de vida. Árvores isoladas, frequentemente de grande porte (mais de 10 metros de altura, com copa extensa e volumosa), são de interesse quanto à sua preservação. Muitas vezes são árvores centenárias e que agregam valor a uma determinada paisagem, ou mesmo por que são representantes de épocas passadas e trazem nostalgia e saudosismo. Entretanto, por serem mais antigas e isoladas, também são mais vulneráveis às pragas, injúrias mecânicas, ventos fortes e outros agentes agressivos. Por isso podem ter suas longevidades abreviadas. O diagnóstico precoce dos agentes agressores e sua mitigação podem ajudar a preservar os espécimes de interesse.
7.0 - PARECERES E LAUDOS COMO APOIO TÉCNICO EM PROCESSOS JURÍDICOS
Consultoria especializada em pareces e laudos como apoio técnico-científico a advogados que necessitem defender inquéritos judiciais, onde o requerente necessita, principalmente, da supressão de um determinado espécime arbóreo e o poder público competente tenha negado sua requisição. Em muitos casos um erro do analista ambiental do órgão competente erra em sua avaliação.
8.0 - AUTORIZAÇÃO PARA SUPRESSÃO VEGETAL
A maioria das legislações municipais que tangem a Arborização Urbana toma para si, com base na Lei Federal 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, a responsabilidade de fiscalizar, avaliar e emitir pareceres técnicos a respeito de árvores públicas e/ou privadas. Sendo assim o empreendedor, o munícipe e todo aquele interessado efetuar intervenções, seja de poda, supressão ou transplante de árvores, deve acionar o órgão competente municipal, de forma a obter a Autorização de Supressão de Vegetação (a nomenclatura pode variar de cidade para cidade).